Friday, December 11, 2009

Entre tantas curiosidades que descubri nos últimos anos está a óbvia máxima de que o equilíbrio da vida é um bem (ou mal) necessário. Aliás, essa é a conclusão a que cheguei: o bem e o mal, irmãos gêmeos em tudo, daqueles que adquirem não só características físicas semelhantes, mas também características subjetivas, são a pedra fundamental da harmonia entre o existir e o resistir. Felizes uns, tristes outros... ou mesmo felizes e tristes estes mesmos "uns" ou estes mesmos "outros". A vida é bela não porque é manifestação de felicidade. A vida é bela porque é o meio pelo qual os sentimentos se difundem. Sejam eles bons ou ruins. E viver trata-se de entender que o equilíbrio dos sentimentos é uma razão da sobrevivência. Feliz pra mim, triste pra ele. Triste pra mim, feliz pra ele.