Friday, September 25, 2009

Agradecer, agradecer... reconhecer!*

“Agradecimento”, no dicionário, significa “reconhecimento”. Eis uma virtude que vem sendo negligenciada pelo ser humano nestes tempos “modernos”. Tentarei aqui ir contracorrente a isso. Ninguém chega a algum lugar sozinho. Aliás, ninguém é alguém se estiver sozinho. Portanto, cada parágrafo destes agradecimentos representará passos importantes que me conduziram até aqui.

A caminhada da nossa vida requer que prestemos bastante atenção nas pessoas. Todas elas. É necessário que valorizemos os momentos com elas, o aprendizado a partir delas, a sabedoria e a amizade sentidas por elas e para elas, além, claro, das frustrações para com algumas delas. Mais do que conhecer as pessoas, precisamos reconhecê-las, ou seja, agradecê-las.

Comecemos pelos meus professores, desde o pré, passando por todos do ensino fundamental, na Escola David Roldi, em São Roque do Canaã, os excêntricos e ótimos professores do ensino médio, no CEFETES, unidade de Colatina, chegando aos meus queridos mestres do curso de nutrição na UFV, culminando naqueles do mestrado que concluo agora. Personalizo este agradecimento geral, homenageando a Profª. Marta, pela atenção dada à realização deste trabalho, como orientadora e conselheira, em momentos em que eu achei que não seria possível, especialmente na sua conclusão. A todos meus sinceros agradecimentos pelo respectivo degrau que me ajudaram subir.

Aos amigos. Nomeá-los seria impossível. Cada um teve seu papel desempenhado com maestria. Como os queridos, eternos e especiais amigos da eterna “Turma M5” de meu ensino médio, com todos os seus “Zés” e “Marias”, que são a prova viva de que amizade verdadeira e sincera é feita pra existir pra sempre. Além destes, os muitíssimos amigos e (muito mais) amigas da minha vida universitária, especialmente do curso de nutrição, movimento estudantil e da minha república. Agradeço também aos amigos da turma 2007 do mestrado em saúde coletiva, com os quais passei momentos agradáveis, de soma intelectual e pessoal em minha formação. Finalmente, aos amigos que não se encaixam nestas denominações, mas que não possuem importância menor por isso. A presença de cada um foi fundamental para eu me sentir presente na minha própria caminhada. A todos vocês, meu sincero “obrigado” por fazerem da minha vida, um pedacinho das suas, e vice-versa, e por isso mesmo, torna-la mais interessante de se viver. No bojo desta lista, cabe inserir muitos pais, mães, alguns tios, tias e avós destes amigos, que sempre me acolheram tão bem em suas casas e que, por vezes, foram fonte de ajuda em momentos tão difíceis.

À Maria Fernanda, minha amada companheira, pela paciência, pelo amor, pela alegria diante de minhas vitórias, além dos deliciosos e motivadores lanches nos intervalos dos meus estudos. Todo esse carinho foi essencial para que eu não perdesse o foco. Obrigado por tudo. Obrigado também à sua família, os “Araujos”, que me acolheram tão bem nos dois últimos anos.

À minha família tão amada. Primeiramente, meus sobrinhos, João Victor, Pedro Lucas e Maria Eduarda (Duda), que, quando me sentia adulto demais, me faziam lembrar da beleza de ser uma eterna criança. Aos meus irmãos, de sangue ou não, Fredson, Daniela, Adrieli, e Andreson, pela paciência com minha ausência e pela eterna força e incentivo para que eu seguisse até aqui, sem questionar privilégios ou esboçar qualquer manifestação de descontentamento. Aos meus cunhados por fazerem meus irmãos e sobrinhos felizes. Aos meus tios, tias e à minha avó, pelo exemplo de convivência em família, unida e fraterna. Em especial, agradeço à Tia Marlene, e toda sua família, por me constituírem filho adotivo e me tratarem com tanto zelo e carinho. Pelos meus pais, que não importa o quanto de linhas, parágrafos ou páginas de agradecimento venha a escrever direcionados a eles, será sempre (sempre!) insuficiente para demonstrar a gratidão infinita que sinto pela presença deles em minha vida.

Não poderia deixar de agradecer aos membros do Conselho Municipal de Saúde de Vitória, especialmente àqueles que participaram diretamente da pesquisa. O conhecimento adquirido com os relatos destas pessoas enriqueceu o trabalho e o trabalhador, no caso, o pesquisador. A Rafael Vulpi, secretário do Conselho, pela paciência e colaboração no decorrer do processo de coleta de dados.

Em fim, obrigado àquele, por muitos chamado de Deus, pela presença em minha vida, mesmo quando eu mesmo a questionei.

A todos, muito obrigado. A caminhada foi mais prazerosa com suas presenças.

* Agradecimentos feitos em minha dissertação, que no momento está prestes a ser julgada em minha defesa.