Monday, October 16, 2006

Quem somos? Aí vai a minha inútil opinião...

"Somos nada mais nada menos que um quinze-avos daquilo que teríamos a capacidade de ser se fossemos fortes o suficientes para buscar o que queremos ser."
VEJAM... ESSE SOU EU.

Eu sou o que quero para mim
Eu sou o que querem que eu seja
Eu sou aquele que falta muito para ser algo
Eu sou aquele que já fez tanto que já é muito
Eu sou a melancolia em pessoa
Eu sou a alegria que entoa cantos de alegria
Eu sou poético, hematopoético, caquético, hermético, médico
Eu sou figura retorcida pelas mentes abstratas das pessoas inexistentes
Eu sou um complexo de incógnitas
Eu sou Feliz, triste, espontâneo, introspectivo, bonito, feio
Eu sou o que interpretam que eu seja
Eu sou 6 bilhões de "eu´s".
Ah! Quanta Vontade!

Posso eu, em outra vida, se é que haverá outra, escolher meu ponto de equilíbrio? Poderei eu desfrutar da plenitude fraternal, da plenitude pessoal? Poderei eu ser quem eu quiser ser... sem me prender naquilo que querem que eu me prenda? Poderei sair do meu mundo, de vez em quando, para comprar um pouco de esperança no universo ao lado, se é que precisarei de esperança? Consiguirei serguir os caminhos que aparecerem na minha frente ou poderei eu ter a satisfação de ver os caminhos tendo de escolher entre eu e outro ser? O ser humano já sofreu muito nesta era... ela podia acabar logo, para começarmos a nascer denovo, viver denovo, e morrer melhor.
PROFESSORES DE NÓS MESMOS

Aprender. Aprender sempre. Melhor que isso é saber que somos nossos prórpios professores. A vida é nossa sala de aula e nossos recursos (auto)didáticos são, principalmente, os erros: Nossos erros e os erros dos outros. Podemos perceber através de nós mesmos como somos professores obsoletos e nada didáticos. Pra começar, para você aprender com seus erros (chavão ou não, é assim que é), temos que, antes, reconhecê-lo como erro e não como uma simples falha do seu sistema universal e intransponível de acertos. Depois, após esta difícil arte de reconher que somos seres humanos, temos que perceber aonde foi que erramos. Onde foi que deu errado. Ah, estamos começando uma belíssima caminhada... a de acertar da próxima vez. O problema, é que nos fixamos apenas nos 'erros' e nos esquecemos dos 'quase-erros' que por descuido tornam-se erros banais. Aí recomeça o ciclo. Sobre o "aprender com os erros dos outros", não vou entrar neste mérito. Ainda não sou um professor de mim mesmo capaz de utilizar este recurso didático.
A FOME DO COMPLETO
Nem só de pão vive o homem, mas de tudo mais. Vive ele de comida, vive ele de alegria, vive ele de prazer, vive ele de cultura. Amor, paz, soberania, autonomia... Enquanto houver homem, haverá complexidade. Eis o ser que merece todos os olhares possíveis: A biologia tenta vê-lo como um emaranhado protéico, uma "reação" ambulante... As ciências sociais tenta vê-lo como ser, oras, social! Uma metamorfose cultural ambulante,,, Sim... somos tudo isso... A terra ficará mais fácil de se morar quando nela houver pessoas que percebam o que são: seres sociais, antropológicos, psicológicos, biológicos, ecológico... lógico! Enquanto houver partes, não se verá o todo. Enquanto o biólogo estudar apenas o biológico e o cientista social estudar apenas o social, não seremos, verdadeiramente estudados, compreendidos... O homem se conhece pouco... eis uma das justificativas... Não sabemos quem somos, por que não sabemos ser.